Um velho calção de banho / O dia pra vadiar / Um mar que não tem tamanho / E um arco-íris no ar 5z3p46
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Pra que chorar / Se o sol já vai raiar / Se o dia vai amanhecer / Pra que sofrer
Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura / Essa intimidade perfeita com o silêncio / Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo / Perdoai! Eles não têm culpa de ter nascido
Como eu nunca lutei para deixar-te nada além do amanhã indispensável: Um quintal de terra verde onde corra, quem sabe, um córrego pensativo; e nessa terra, um teto simples onde possas ocultar a terrível herança que te deixou teu pai apaixonado – a insensatez de um coração constantemente apaixonado. / E porque te fiz com o meu sêmen homem entre os homens, e te quisera para sempre escravo do dever de zelar por esse alqueire, não porque seja meu, mas porque foi plantado com os frutos da minha mais dolorosa poesia. / Da mesma forma que eu, muitas noite, me debrucei sobre o teu berço e verti sobre teu pequenino corpo adormecido as minhas mais indefesas lágrimas de amor, e pedi a todas as divindades que cravassem na minha carne as farpas feitas para a tua. / E porque vivemos tanto tempo juntos e tanto tempo separados, e o que o convívio criou nunca a ausência pôde destruir.
Muito prazer, sou o porquinho / Eu te alimento também / Meu couro bem tostadinho / Quem é que não sabe o sabor que tem
E por falar em saudade / Onde anda você? / Onde andam os seus olhos / Que a gente não vê?
A minha pátria é como se não fosse, é íntima / Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo / É minha pátria. Por isso, no exílio / Assistindo dormir meu filho
Tem dias que eu fico pensando na vida / E sinceramente não vejo saída / Como é por exemplo que dá pra entender / A gente mal nasce e começa a morrer
Filhos, filhos? / Melhor não tê-los! / Mas se não os temos / Como sabê-los?
Mas que amor de cachorrinha! / Mas que amor de cachorrinha! / Pode haver coisa no mundo / Mais branca, mais bonitinha